TENDINOPATIA
TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE EXTRA CORPÓREAS:
Terapia laser: Não há consenso sobre o uso do tratamento a laser para tendinopatias, e um certo número de perguntas permanece sem resposta, como o papel do laser quando usado em combinação com outras intervenções, especialmente com os exercícios terapêuticos, na fase de remodelação do tendão.
IONTOFORSE E FONOFORESE:
Envolvem o uso de corrente ionizante ou ultra som para administrar medicação localmente.
Corticoides e anti-inflamatórios não esteroides são comumente usados nestas modalidades.
Ambos são amplamente utilizados e com relativa eficácia, mas faltam investigações que resultem em recomendações de confiança.
MASSAGEM TRANSVERSAL PROFUNDA:
HIPERTERMIA:
É a descrição genérica das condições clínicas associadas ao uso excessivo do
tendão e dos tecidos envolventes com ele relacionados.
Uma TENDINOPATIA resulta de um
processo mal sucedido de recuperação do tendão, em que se dão:-Proliferação desordenada de tenócitos.
-Anormalidades intracelulares no novo tecido cicatricial.
-Rutura das fibras de colagénio.
-Aumento subsequente da matriz extracelular não organizada.
Um tendão saudável tem um aspeto brilhante, de cor branca e apresenta uma
estrutura fibro-elástica.
As células chamadas tenócitos e tenoblastos constituem cerca de 90% a 95% dos elementos celulares do tendão.
Os restantes 5% a 10% de elementos celulares do tendão são constituídos por condrócitos, localizados na inserção do tendão no osso, células da bainha do tendão, e células vasculares.
Os tendões e ligamentos consomem 7,5 vezes menos oxigénio do que os músculos. Isto é importante pois a baixa taxa metabólica e boa capacidade de desenvolvimento de energia anaeróbica são essenciais para o transporte de cargas e para se manter sob tensão durante longos períodos de tempo, reduzindo o risco de isquemia e necrose subsequente. No outro lado da moeda, uma baixa taxa metabólica resultada numa recuperação mais lenta após a lesão.
Atualmente o termo tendinite está a ser utilizado num contexto temporal cada vez mais restrito (o processo inflamatório é preponderante apenas numa fase inicial da lesão), isto porque vários estudos histológicos em amostras cirúrgicas de pacientes com tendinopatia demonstraram consistentemente que a inflamação estava ausente ou era mínima.
O termo tendinose é por vezes utilizado em alternativa, sugerindo a característica crónica desta condição clínica.
No entanto o termo mais genérico tendinopatia está a ser cada vez mais adotado, como designação para as lesões no tendão, com origem no conjunto de micro ruturas sofridas por um período prolongado de tempo, e associadas ao uso excessivo deste.
Quando não se dá o tempo suficiente de recuperação após estes esforços excessivos o tendão não se consegue restabelecer na totalidade, levando a que fique mecanicamente mais instável e, consequentemente, mais suscetível a sofrer lesões maiores.
As TENDINOPATIAS mais frequentes são:
- Epicondilite lateral do cotovelo
- Epicondilite medial do cotovelo
- Tendinopatia do tendão rotuliano
- Tendinopatia do tendão de Aquiles
- Tendinopatia da coifa dos rotadores
SINAIS E SINTOMAS
As células chamadas tenócitos e tenoblastos constituem cerca de 90% a 95% dos elementos celulares do tendão.
Os restantes 5% a 10% de elementos celulares do tendão são constituídos por condrócitos, localizados na inserção do tendão no osso, células da bainha do tendão, e células vasculares.
Os tendões e ligamentos consomem 7,5 vezes menos oxigénio do que os músculos. Isto é importante pois a baixa taxa metabólica e boa capacidade de desenvolvimento de energia anaeróbica são essenciais para o transporte de cargas e para se manter sob tensão durante longos períodos de tempo, reduzindo o risco de isquemia e necrose subsequente. No outro lado da moeda, uma baixa taxa metabólica resultada numa recuperação mais lenta após a lesão.
Atualmente o termo tendinite está a ser utilizado num contexto temporal cada vez mais restrito (o processo inflamatório é preponderante apenas numa fase inicial da lesão), isto porque vários estudos histológicos em amostras cirúrgicas de pacientes com tendinopatia demonstraram consistentemente que a inflamação estava ausente ou era mínima.
O termo tendinose é por vezes utilizado em alternativa, sugerindo a característica crónica desta condição clínica.
No entanto o termo mais genérico tendinopatia está a ser cada vez mais adotado, como designação para as lesões no tendão, com origem no conjunto de micro ruturas sofridas por um período prolongado de tempo, e associadas ao uso excessivo deste.
Quando não se dá o tempo suficiente de recuperação após estes esforços excessivos o tendão não se consegue restabelecer na totalidade, levando a que fique mecanicamente mais instável e, consequentemente, mais suscetível a sofrer lesões maiores.
As TENDINOPATIAS mais frequentes são:
- Epicondilite lateral do cotovelo
- Epicondilite medial do cotovelo
- Tendinopatia do tendão rotuliano
- Tendinopatia do tendão de Aquiles
- Tendinopatia da coifa dos rotadores
SINAIS E SINTOMAS
O quadro clássico consiste em dor crescente no local do tendão afetado, que
muitas vezes obriga a uma redução das atividades do paciente.
Normalmente, a dor está relacionada com a carga/carregar pesos.
Geralmente o paciente é capaz de localizar a dor de forma clara, e esta é descrita como “grave” ou “aguda” durante as fases iniciais e como uma dor “maçante” ou “moedeira”, quando já está presente há algumas semanas.
Muitas vezes a dor está presente no início da atividade, desaparece durante a atividade em si, para reaparecer mais forte quando arrefecer ou se a atividade for prolongada.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Normalmente, a dor está relacionada com a carga/carregar pesos.
Geralmente o paciente é capaz de localizar a dor de forma clara, e esta é descrita como “grave” ou “aguda” durante as fases iniciais e como uma dor “maçante” ou “moedeira”, quando já está presente há algumas semanas.
Muitas vezes a dor está presente no início da atividade, desaparece durante a atividade em si, para reaparecer mais forte quando arrefecer ou se a atividade for prolongada.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
O exame físico inclui inspeção de atrofia muscular, assimetrias, inchaços e
eritema. A atrofia muscular está muitas vezes presente em condições crónicas e
é uma pista importante para avaliar a duração da tendinopatia. Inchaço, eritema
e assimetria são comumente observados ao examinar tendões lesados.
FISIOTERAPIA
EXERCÍCIOS EXCÊNTRICOS:
FISIOTERAPIA
EXERCÍCIOS EXCÊNTRICOS:
O exame físico deve incluir testes que apliquem carga sobre o tendão, de forma
a reproduzir a dor e outros testes de carga que incidam sobre estruturas
alternativas.
Têm sido propostos para promover a formação de fibras de colagénio transversais dentro do tendão, facilitando assim a remodelação do mesmo. Os estudos mais recentes sugerem um efeito positivo dos exercícios excêntricos nas tendinopatias, sem efeitos adversos relatados.
Têm sido propostos para promover a formação de fibras de colagénio transversais dentro do tendão, facilitando assim a remodelação do mesmo. Os estudos mais recentes sugerem um efeito positivo dos exercícios excêntricos nas tendinopatias, sem efeitos adversos relatados.
TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE EXTRA CORPÓREAS:
Cada vez mais utilizada entre a
comunidade médica, a justificação para a sua utilização é a estimulação da
cicatrização dos tecidos moles e da inibição dos recetores da dor.
Relativamente à terapia por ondas de choque extra corpóreas de baixa energia, que não requer anestesia local, ainda não há consenso científico. A terapia por ondas de choque extra corpóreas de alta energia, requer anestesia local ou regional.
Relativamente à terapia por ondas de choque extra corpóreas de baixa energia, que não requer anestesia local, ainda não há consenso científico. A terapia por ondas de choque extra corpóreas de alta energia, requer anestesia local ou regional.
Terapia laser: Não há consenso sobre o uso do tratamento a laser para tendinopatias, e um certo número de perguntas permanece sem resposta, como o papel do laser quando usado em combinação com outras intervenções, especialmente com os exercícios terapêuticos, na fase de remodelação do tendão.
IONTOFORSE E FONOFORESE:
Envolvem o uso de corrente ionizante ou ultra som para administrar medicação localmente.
Corticoides e anti-inflamatórios não esteroides são comumente usados nestas modalidades.
Ambos são amplamente utilizados e com relativa eficácia, mas faltam investigações que resultem em recomendações de confiança.
MASSAGEM TRANSVERSAL PROFUNDA:
Definida como "uma pressão
administrada com precisão, penetrante, aplicada através da ponta dos
dedos".
Atualmente há poucas evidências disponíveis para apoiar o uso desta técnica no tratamento de tendinopatia.
Uma revisão da Cochrane avaliou os efeitos da massagem transversal profunda e não encontrou nenhum benefício desta em relação a outros tratamentos.
ULTRA SOM:
Atualmente há poucas evidências disponíveis para apoiar o uso desta técnica no tratamento de tendinopatia.
Uma revisão da Cochrane avaliou os efeitos da massagem transversal profunda e não encontrou nenhum benefício desta em relação a outros tratamentos.
ULTRA SOM:
Comumente utilizados no tratamento da tendinopatia, apesar disso, há pouca
pesquisa clínica sobre a eficácia deste no tratamento de tendinopatia ou na
promoção da cicatrização do tendão.
A maioria dos estudos in vivo documentaram a eficácia do tratamento com ultra sons.
Mas para uma prática baseada em evidências, mais estudos, ensaios randomizados, são essenciais para elucidar a eficácia do ultra som terapêutico na promoção da cura e tratamento da tendinopatia.
A maioria dos estudos in vivo documentaram a eficácia do tratamento com ultra sons.
Mas para uma prática baseada em evidências, mais estudos, ensaios randomizados, são essenciais para elucidar a eficácia do ultra som terapêutico na promoção da cura e tratamento da tendinopatia.
HIPERTERMIA:
Os primeiros dados sobre a hipertermia são encorajadores, mas ainda pouco
consistentes.
Apenas dois ensaios clínicos randomizados (feitos pela mesma instituição) foram publicados, comparando este método com o ultra som terapêutico no tratamento da tendinopatia.
Estes ensaios referem melhorias na dor e a satisfação do paciente no grupo que fez hipertermia em comparação com o grupo do ultra som.
CONCLUSÃO
Em geral, será razoável selecionar para o tratamento de um paciente com tendinopatia, fisioterapia envolvendo um programa de exercícios excêntricos, a ser realizado durante doze semanas.
Se a condição de não responder a esta intervenção, a terapia por ondas de choque ou ionização com salicilato podem ser considerados, embora a evidência sobre sua eficácia é limitada.
O tratamento cirúrgico deve ser discutido com o paciente depois de pelo menos três a seis meses de tratamento não-cirúrgico sem resultados.
Além disso, os pacientes devem entender que os sintomas podem reaparecer tanto com abordagens conservativas como cirúrgicas.
Ver também:
Tendinite dos adutores da coxa
Fonte: Internet
Artigo original: http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/11/tendinites-tendinoses-tendinopatias.html
Apenas dois ensaios clínicos randomizados (feitos pela mesma instituição) foram publicados, comparando este método com o ultra som terapêutico no tratamento da tendinopatia.
Estes ensaios referem melhorias na dor e a satisfação do paciente no grupo que fez hipertermia em comparação com o grupo do ultra som.
CONCLUSÃO
Em geral, será razoável selecionar para o tratamento de um paciente com tendinopatia, fisioterapia envolvendo um programa de exercícios excêntricos, a ser realizado durante doze semanas.
Se a condição de não responder a esta intervenção, a terapia por ondas de choque ou ionização com salicilato podem ser considerados, embora a evidência sobre sua eficácia é limitada.
O tratamento cirúrgico deve ser discutido com o paciente depois de pelo menos três a seis meses de tratamento não-cirúrgico sem resultados.
Além disso, os pacientes devem entender que os sintomas podem reaparecer tanto com abordagens conservativas como cirúrgicas.
Ver também:
Tendinite dos adutores da coxa
Fonte: Internet
Artigo original: http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/11/tendinites-tendinoses-tendinopatias.html
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