domingo, 27 de outubro de 2013

VAMOS FALAR SOBRE TENDINITE

TENDINITE
 
Inflamação aguda ou crónica dos tendões.

Manifestam-se com mais frequência nos músculos flexores dos dedos, e geralmente são provocados por dois fatores:

Movimentação frequente, e período de repouso insuficiente.

Manifesta-se principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos voluntários.

Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na região.

TENOSSINOVITE
Inflamação aguda ou cronica das bainhas dos tendões.

Assim como a tendinite os dois principais fatores causadores da lesão são; movimentação frequente, e período de repouso insuficiente.

Manifesta-se principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos voluntários. 

Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na região.

SINDROME DE DEQUERVAIN
Construção dolorosa da bainha comum dos tendões do longo abdutor do polegar e do extensor curto do polegar.

Estes dois tendões têm uma característica anatómica interessante: correm dentro da mesma bainha; quando friccionados, costumam se inflamar.

O principal sintoma é a dor muito forte, no dorso do polegar.

Um dos principais fatores causadores deste tipo de lesão está no ato de fazer força torcendo o punho.

SINDROME DO TÚNEL DO CARPO
Compressão do nervo mediano no túnel do carpo.

As causas mais comuns deste tipo de lesão são a exigência de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite a nível do tendão dos flexores - neste caso, os tendões inflamados levam a uma compressão cronica e intermitente da estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do carpo: o nervo mediano.

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Acho que todos sabemos o que é uma tendinite (ou pelo menos pensamos saber) e encontrei este artigo bastante interessante na INTERNET pelo que acho que todos nós devemos saber do que se trata, o que é e como ajudar a esta reparação do organismo:

TENDINITE,É PARA SEMPRE? 
Existe muitas vezes a ideia de que as tendinites não têm cura, e que depois de aparecerem ficam presentes para sempre. Esta ideia não corresponde à realidade, saiba mais sobre este tema.

TENDINITE, O QUE É?
A tendinite corresponde a um processo inflamatório de um tendão, podendo afetar vários tendões no nosso corpo. Numa fase inicial, a tendinite afeta essencialmente a parte mais externa do tendão, ou sua bainha, podendo também designar-se por tenossinovite.

 Existem locais mais frequentes onde estas ocorrem como é o caso (entre outras) do:
  • OMBRO (tendinite do supra-espinhoso, bícipete, subescapular) 
  • COTOVELO (epicondilite e epitroclite) 
  • PUNHO e DEDOS (tenossinovite Quervain) 
  • JOELHO (tendinite da pata de ganso, tendinite do tendão rotuliano) 
  • PÉ (tendinite do tendão de Aquiles) 
E o que é exatamente um tendão? O tendão é uma estrutura que se assemelha a um cordão, constituído por muitas fibras de colagêneo alinhadas, que servem para unir o músculo ao osso. Quando os músculos se contraem transmitem tensão aos tendões e estes por sua vez aos ossos e articulações, permitindo que estes se movimentem. Assim, existem inúmeros tendões do nosso corpo de forma a possibilitar a grande quantidade de movimentos que realizamos. 

O sintoma mais frequente da tendinite é a dor, a qual por vezes se manifesta em repouso e na maioria das vezes aparece associada a certos movimentos. Esta dor pode ainda irradiar para outros locais mais à distância do local de origem, sendo uma situação que origina muito desconforto e limitação nas atividades diárias. Como é uma situação inflamatória, a tendinite pode também estar associada a sinais como o calor local, vermelhidão e inchaço, quando em fase aguda.

QUAL A CAUSA?
Existem muitas causas possíveis para o aparecimento de uma tendinite. As causas mais comuns são os movimentos repetidos no trabalho ou em atividades desportivas, traumatismos, alterações da postura, alterações da estabilidade articular, neuropatias que conduzem a alterações musculares, entre outros.

Nestas situações o tendão é sujeito a uma sobrecarga excessiva ou repetida, levando a lesão da sua estrutura.
 
O corpo tenta então tratar a “agressão” causada ao tendão e desencadeia-se uma resposta inflamatória para tentar recuperar o “estrago”. A inflamação é portanto um sinal de que o nosso sistema imunitário está a lutar para recuperar a lesão.

PORQUE É QUE A DOR PERSISTE?
De acordo com o que foi referido acima, o processo inflamatório corresponde a uma resposta do organismo para tentar reparar a lesão no tendão. Podemos dizer que é uma resposta normal quando há uma lesão, e necessária para que ocorra a reparação. Se tudo decorresse sempre da melhor forma, o processo inflamatório agudo demoraria apenas alguns dias a resolver a situação e a recuperar o estado normal do tendão.
 
Contudo, o que se verifica muitas vezes é que devido aos movimentos/traumatismos repetidos, devido às más posturas /desalinhamentos corporais que geram sobrecargas constantes nos tendões, ou até a fragilidades do sistema imunitário, o tendão é permanentemente sujeito a novas “agressões” sem que tenha tempo de recuperar. Verifica-se então nestes casos que se desencadeia um processo inflamatório mais prolongado, em que vai ocorrendo alteração progressiva da estrutura e organização das fibras que compõe o tendão. Nestas situações, o termo correto a utilizar não deve ser tendinite, mas sim tendinose, que é caracterizada por alterações celulares, zonas mais densas dentro do tendão e fragilidade do mesmo.

QUAL A RESOLUÇÃO?
Quando estamos perante um processo inflamatório agudo, o que devemos fazer é facilitar que o nosso organismo faça o seu trabalho de reparação e atuar no sentido de controlar a resposta inflamatória para que esta não seja demasiadamente exacerbada.

Nesta fase pode ser útil a aplicação de gelo local, repouso moderado, eventualmente toma de anti-inflamatórios sob aconselhamento médico.
 
Contudo, se existirem fatores que contribuem para que a situação se mantenha, temos então que atuar para que este quadro não se prolongue indefinidamente.

Aqui a fisioterapia pode ser uma ajuda importante!

DE QUE FORMA A FISIOTERAPIA PODE AJUDAR?
Além dos meios físicos que podem ajudar a controlar/melhorar a resposta inflamatória (gelo, eletroterapia, ultra som, LASER), o papel principal da fisioterapia passa por tentar alterar os fatores que desencadearam a tendinite/tendinose.
 
É necessário avaliar os hábitos de posturas e gestos realizados no dia-a-dia, perceber quais as alterações de posturas que podem levar à sobrecarga de alguns tendões, perceber se existem disfunções da coluna a vertebral que podem facilitar as tendinites (devido às alterações de inervação e vascularização) e compreender se existem outras patologias associadas. Neste sentido a fisioterapia dispõe de diferentes técnicas de terapia manual, reeducação postural e educação do movimento que favorecem um melhor funcionamento articular, normalização das tensões, diminuição da dor, melhoria da vascularização e economia de esforço no funcionamento do nosso organismo.

É verdade que existem alguns casos mais complicados ou “rebeldes”, casos em que por exemplo devido à profissão é complicado alterar certos gestos, ou em que já existem fragilidades mais marcadas no tendão devido à lesão ser muito antiga.
 
CONTUDO NA GRANDE MAIORIA DOS CASOS É POSSÍVEL ENCONTRAR ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A FUNÇÃO, É POSSÍVEL DAR MELHORES CONDIÇÕES AO NOSSO CORPO PARA LIDAR COM ESTES MICRO-TRAUMATISMO REPETIDOS E É POSSÍVEL ALIVIAR A DOR DE FORMA A MELHORAR O BEM-ESTAR E QUALIDADE DE VIDA.

Ver também: 
Tendinite do tendão rototuliano 
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