quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Basquetebol - «Para ir ao playoff temos de nos superar»

Miguel Minhava verbaliza ambições do Galitos

Depois de um longo período sem vencer, a equipa da margem sul derrotou a Ovarense e está determinada a entrar de vez no caminho dos triunfos, de modo a marcar presença no playoff. O próximo encontro, nos Açores, frente ao Lusitânia, tem, segundo o jogador, um caráter importante nessa luta.O comportamento da equipa no inicio da fase regular não fazia prever um período tão prolongado sem conseguir vencer. Consegue explicar tal situação? 

É difícil explicar. De facto tivemos um excelente início e depois vivemos uma série bastante negativa. É possível que nos tenhamos deslumbrado um pouco e isso custou-nos caro. É importante que os erros que cometemos sirvam de lição para o que falta jogar. De qualquer forma, ainda faltam sete jogos e penso que podemos ainda ambicionar uma boa classificação, que nos permita, no mínimo, entrar nos playoff. 

O que mudou na equipa do Galitos no jogo com a Ovarense?

A equipa percebeu que este era um jogo-chave, frente a uma equipa que está "na nossa luta". Na jornada anterior perdemos um jogo que era muito importante para nós (Algés) e sabíamos que uma nova derrota, em casa com um adversário direto, podia comprometer bastante as nossas aspirações. Em termos de jogo propriamente dito, penso que conseguimos defender muito melhor, algo que será decisivo no futuro também. Há alguns jogos que não conseguíamos limitar a equipa adversária a 60 pontos.

Sem querer entrar em comparações, acredita no efeito “troca de treinador”?

Eu, que pela primeira vez na minha carreira vivi uma troca de treinador a meio da época, não acredito que o insucesso de uma equipa se deva em exclusivo a uma pessoa ou equipa técnica. Se algo correu mal anteriormente, a culpa deve ser repartida por todos os elementos do grupo. Gostaria de agradecer ao António Paulo toda a dedicação e profissionalismo que ele sempre pôs ao serviço do clube e da equipa. Certamente que muitos dos seus ensinamentos nos serão úteis naquilo que falta jogar da temporada. Agora, e centrando as atenções no futuro, penso que foi muito importante termos começado este novo ciclo com uma vitória, pois isso transmite-nos confiança para os próximos jogos, e reforça a mensagem muito positiva que o Carlos Caetano tem vindo a transmitir à equipa desde que assumiu o comando. Acredito que o Galitos possa voltar a vencer jogos com regularidade.

Este triunfo veio reanimar a luta por um lugar no playoff?

Tivemos sempre esse objetivo na cabeça, apesar de sabermos que não é fácil para um clube como o Galitos assumir metas de forma tão evidente. O campeonato está muito equilibrado (apesar de primeiro lugar não estar em discussão) e sabemos que para conseguirmos estar no playoff temos que nos superar, e estar bem melhor do que estivemos nalguns jogos durante a primeira volta.

Concorda que o próximo jogo frente ao Lusitânia assume um caráter muito importante para essa luta?

Claro que sim. Não sendo decisivo, sabemos que uma vitória nos dará uma vantagem razoável sobre o Lusitânia. Sabemos igualmente que a equipa do Lusitânia está consciente da importância deste jogo. Como tal, a atitude que tivemos frente à Ovarense servirá de mote para este jogo, ainda que existam muitos aspetos que podemos e vamos certamente melhorar.

Controlar a luta das tabelas e o norte-americano James Smith são a chave para vencer nos Açores?

O James Smith é muito bom jogador sem dúvida, mas existem outros jogadores no Lusitânia que nos podem causar problemas. Por exemplo o Augusto Sobrinho não jogou no Barreiro e eu considero-o um jogador chave na equipa. A luta das tabelas será sempre, na minha opinião, um detalhe decisivo num jogo de basquetebol, daí que seja fulcral tentarmos ser superiores nessa área. 

Fonte: FPB

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