Nas competições de futebol de 7, escalões de formação, vem-se assistindo a resultados que em nada dignificam a competição, senão vejamos, de entre muitos exemplos que poderia apontar, vou destacar apenas 2:
1º Exemplo – Num determinado jogo a equipa visitante venceu a equipa visitada por nada menos de 0-31. No entanto nem tudo foi desequilibrado nesta partida, houve um aspeto do jogo em que o equilíbrio foi notório, o tempo de posse de bola, a equipa vencedora demorou mais ou menos o mesmo tempo, após a recuperação de bola até introduzi-la na baliza adversária, que a equipa vencida demorou a ir buscá-la ao fundo da baliza, passando pela reposição até à sua perda.
Bem esteve o árbitro ao não prolongar o jogo, como está determinado, para compensação das paragens, que com tantos golos, deveria ter mais 15 a 20 minutos, não aumentando assim o calvário da equipa vencida.
2º Exemplo – Numa outra partida com equipas com uma diferença de valor mais ou menos igual ao do primeiro exemplo, a partir da 2ª parte e quando o resultado se aproximava de números equivalentes ao da partida anterior, a equipa que perdia, foi retirando elementos do campo, acabando o árbitro por ser forçado a terminar a partida, antes do fim do tempo regulamentar, dado aquela equipa não ter em campo o número mínimo de elementos para que o jogo pudesse continuar.
São dois exemplos bem elucidativos do que vai acontecendo com bastante frequência todos os fins de semana nas competições da AF Setúbal. Estas situações não beneficiam nem as equipas vencidas, nem vencedoras, nem tão pouco a formação. Era já tempo da AFS rever o quadro competitivo nestes escalões, à semelhança do que vem fazendo em relação às competições de formação, no futebol de 11, criando 1ª, 2ª e até 3ªs divisões, dado existirem equipas em número suficiente para esse efeito, tornando assim os campeonatos mais competitivos.
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