O R.C. Lousã iniciou o encontro com enorme decisão e aos 3 minutos
obtinha o seu primeiro ensaio. A pressão manteve-se e por diversas
vezes esteve muito perto de voltar a marcar.
Realce para a forma determinada como os atletas do Vila da Moita se iam defendendo.
Com uma bem montada defesa conseguiram sempre anular os ataques das
linhas atrasadas lousanenses que até, diga-se, nem estiveram mal no
jogo à mão.
O jogo foi-se desenrolando na primeira parte praticamente no meio campo dos visitados.
Estes só conseguiram libertar-se da pressão através de pontapés de
penalidade, sector onde a equipa da Lousã continua a não saber
"estar".
Mas pior que tudo o facto de terem algumas vezes de recuar 10 metros por incompreensível diálogo com o árbitro.
Dessas duas vindas ao campo dos beirões os visitados conseguiram com
dois bons pontapés de penalidade passar o resultado aos 32 minutos a
seu favor para 6-5.
Mantendo a pressão ofensiva com domínio total a nível de melées, foi numa dessas situações que o árbitro concedeu um ensaio de penalidade que colocou o resultado em 6-12 para já sobre os 40 minutos o resultado se fixar em 6-15.
Dentro do resultado os da Vila da Moita iniciaram a segunda parte com enorme determinação passando a ocupar por mais tempo o campo dos lousanenses, sem contudo terem conseguido alguma notória oportunidade de marcar.
Transformando outra penalidade o resultado passou para 9-15 aos 15 minutos para passados 3 minutos os lousanenses reporem a diferença.
Mas o momento do jogo deu-se aos 33 minutos quando logo a perder um
ensaio praticamente feito e a ter uma penalidade a seu favor na zona
dos 22 metros adversário, mais uma vez o árbitro alterou, e bem, a sua
decisão permitindo aos da casa numa marcação rápida correr até ao meio
campo, jogar muito bem ao pé sobre o defesa lousanense para o abertura
aparecer lançado e marcar um ensaio de bom e oportuno efeito.
Com o resultado em 16-18, a equipa lousanense conseguiu manter algum
discernimento voltando a colocar o jogo na área dos 22 metros da Vila
da Moita forçando-os a cometer erros que permitiram elevar o
resultado para 16-24.
Vitória justa dos beirões, perante uma equipa que conforme tem sido comentado é um “osso duro de roer” em casa.
O ponto de bónus defensivo perdido no último minuto é talvez a parte
mais injusta deste encontro disputado sempre com enorme civismo.
No próximo fim de semana em jogo de Taça de Portugal ambas as equipas vão ter oportunidade na Lousã de confirmar ou não a justeza deste resultado.
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