BASQUETEBOL»» Seixal presta homenagem a Luís Silveira

Foram 43 anos de treinador, 23 dos quais dedicados à formação

Dedicou grande parte da sua vida ao basquetebol seixalense

A Secção de Basquetebol do Seixal Futebol Clube vai aproveitar a apresentação oficial das equipas que vão representar o clube nesta nova época desportiva para prestar uma merecida homenagem a Luís Silveira, reconhecida figura do basquetebol nacional e em especial do basquetebol seixalense ao qual dedicou grande parte da sua vida quer como atleta, treinador e até mesmo dirigente.

Durante a festa, que terá lugar no dia 12 de Outubro, pelas 16 horas, no pavilhão-sede do clube, será também homenageado Marcelino Guerreiro e ao mesmo tempo inaugurada a Escola de Mini-basket, Luís Silveira.

A propósito, recordamos aqui, em traços gerais o percurso do saudoso Luís Silveira que começou com o minibasket, na altura em que funcionavam os jogos juvenis no Barreiro. Depois pegou nos miúdos que saíam do mini, e durante nove anos, orientou jovens dos 12 aos 14 anos, conseguindo durante esse tempo alguns títulos regionais. Após este trabalho na formação, sentiu necessidade de pegar nos seniores, com alguns atletas que tinham estado consigo nos iniciados e conseguiu levar o Seixal da 3ª à 1ª divisão, com um título de campeão nacional da 3ª divisão.

Em 1998, deixou de exercer a sua profissão de engenheiro e decidiu tornar-se treinador profissional. Começou pelo Montijo onde conseguiu passar da 2ª divisão à Liga Profissional, em apenas três anos. Depois, foi para o Belenenses onde conseguiu também subir à Liga Profissional e esteve ainda no Gaia, onde conseguiu evitar a descida de divisão e ser apurado para a final-four da Taça de Portugal.

Após este trabalho, regressou ao seu clube do coração onde estive três anos e meio, saindo depois por motivos de saúde, mas o bichinho não o deixou estar parado mais que três meses porque o Atlético que estava a atravessar um mau período na 2.ª divisão chamou-o para tentar salvar a equipa, como aliás veio a acontecer. Depois foi convidado para orientar o Ginásio Figueirense, com quem chegou ter tudo acertado, mas não aceitou por motivos familiares e acabou por voltar ao Belenenses onde permaneceu durante mais três anos.

Ao todo foram 43 anos de treinador, 23 dos quais dedicados à formação.

Notícia: Jornal de Desporto