Já há 22
anos que se realiza em Setúbal o MARÇO MULHER. (Este será o 23.º). Esta
iniciativa, promovida pela SEIES (Sociedade de Estudos e Intervenção em
Engenharia Social) em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal e com a
colaboração de dezenas de Instituições locais, reúne um conjunto de eventos que
procuram sensibilizar e informar sobre temas referentes à Igualdade de Género.
Algo distingue o MARÇO MULHER: é um tempo feito de espaços abertos a todas as pessoas de todas as idades, é um movimento de reflexão e de entreajuda em que uns e outras se cruzam e se encontram, ora como promotores de iniciativas ora como público. Aqui é possível trocar de papeis, aqui é possível dar e receber, aqui todas são bem vindas, sendo que a maioria das iniciativas é de acesso livre e gratuito.
§
A
discriminação sexista é um tratamento desigual e desfavorável em função do sexo
e atinge particularmente as raparigas e as mulheres no desporto.
Com a passagem
dos anos foram crescendo as colaboradoras, participantes e voluntárias e têm
vindo a crescer também as ideias e a ampliar-se a diversidade das iniciativas.
É sempre uma surpresa renovada para o público!
Algo distingue o MARÇO MULHER: é um tempo feito de espaços abertos a todas as pessoas de todas as idades, é um movimento de reflexão e de entreajuda em que uns e outras se cruzam e se encontram, ora como promotores de iniciativas ora como público. Aqui é possível trocar de papeis, aqui é possível dar e receber, aqui todas são bem vindas, sendo que a maioria das iniciativas é de acesso livre e gratuito.
O tema do
MM16 é “(Des)Igualdade entre Homens e Mulheres no Desporto” pelo facto de
Setúbal ter ganho candidatura como Cidade Europeia do Desporto 2016. Algumas
realidades que fundamentam a escolha do tema e que podem ser lidas na página da
Associação Portuguesa Mulheres e Desporto:
§
É essencial apoiar a luta pela mudança desta
realidade que penaliza as raparigas e mulheres no desporto.
§
O desporto deve ser justo e sem
discriminações. Os recursos e oportunidades devem ser distribuídos de forma
equitativa entre raparigas e rapazes, mulheres e homens.
§
Apesar
dos excelentes resultados desportivos e de alguma visibilidade das atletas
portuguesas, o facto é que os mais recentes dados oficiais fazem de Portugal um
dos países da União Europeia com a taxa de participação feminina mais baixa e
onde subsiste uma maior desigualdade entre homens e mulheres na prática
desportiva.
§
Sempre
que as práticas, atitudes ou comportamentos afetam diretamente as mulheres
diz-se que são discriminações diretas. Mas existem também muitas discriminações
indiretas, ou seja, práticas, atitudes ou comportamentos que, sendo
aparentemente neutros, produzem resultados desiguais em homens e mulheres, ou
prejudicam modo desproporcionado as mulheres.
Existe
discriminação:
- Sempre que as raparigas e mulheres, praticantes ou atletas, recebam prémios inferiores, ou de menor valor, aos atribuídos a rapazes ou homens;
- Sempre que as equipas femininas não têm acesso às instalações desportivas, ou por regra, treinem em horários mais tardios que as equipas masculinas;
- Sempre que o trabalho das/os treinadoras/es é desvalorizado pela simples razão de enquadrarem atletas ou equipas femininas, recebendo, em consequência, uma remuneração inferior por um trabalho igual ou de valor igual;
- Sempre que as mulheres árbitras ou juízas são impedidas de progredir nas suas carreiras, apenas por serem mulheres;
- Sempre que um clube extinga apenas com uma secção feminina evocando dificuldades financeiras;
- Sempre que uma federação desportiva suspenda a atividade de seleções femininas evocando razões que não são aplicadas, na mesma medida, às seleções masculinas;
- Sempre que os recursos financeiros do desporto são distribuídos de forma desigual ao sector feminino quando comparado com o masculino.
- Nas reuniões de programação do MM16, que aconteceram a 17 de Dezembro e a 14 de Janeiro, surgiram várias possibilidades de participação para os jornais/revistas/blogues da região:
- divulgação
do programa e das actividades semana a semana;
- publicação
de eventuais dados estatísticos ou artigos sobre o tema;
- entrevistas
sobre o tema a mulheres do concelho profissionais do desporto.
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