Foto: Lightmod Photography |
Contrariando todas as previsões,
que apontavam este jogo para que houvesse ponto de bónus ofensivo para o Évora,
a partida foi muito bem disputada com a equipa alentejana cedo a instalar-se no
meio campo da Moita, com uma perfeita circulação de bola pelos seus 3/4, ora
para a direita, ora para a esquerda, mas sem nunca conseguir traduzir essa
pressão em pontos.
É que o CRE apanhou uma das
equipas que melhor sabe defender, e na primeira parte só por uma vez esse domínio se traduziu num
ensaio.
Com 0-5 ao intervalo, e sob um
temporal diluviano, cresceu a expectativa para ver o comportamento dos atletas
naquelas condições.
E a segunda parte trouxe um jogo
mais aberto, sempre com a pressão territorial a pender para os chaparros, mas
foi precisamente fruto desta pressão, com a equipa toda avançada que o Vila da
Moita acabou por se adiantar no marcador pela primeira vez, através de uma
interceção junto á linha de meio campo por parte do Pedro Silva, que galgou 50
marcar para marcar e transformar.
Crescia a emoção, pois não
passaram 2 minutos para o CRE voltar a por ordem no jogo, e com um ensaio fez
passar o resultado para 7-10.
Até que aos 56 minutos, de novo
com uma interceção, os ribatejanos voltaram para a frente do marcador por
14-10.
A partir daqui houve muito mais
que o vento a empurrar o RVM para a sua linha de 22.
Aos 83 minutos, na sequência de
uma mellée a 5 metros, o CRE consegue fazer o 14-15, e já nem foi necessário a
bola ir ao centro. A historia acabou logo ali, não fosse o diabo tecê-las...
Pela quarta vez em seis jornadas,
o Rugby Vila da Moita consegue fazer ponto de bónus, e pela segunda vez
consecutiva, perde por um ponto.
O CRE, foi a equipa mais
equilibrada que passou pelo Gaio este ano, mas teve que suar bem a camisola
para não haver surpresa na Moita.
Resultados Classificação e próxima jornada
Fonte: Mão
de Mestre
Sem comentários:
Enviar um comentário