Publicamos aqui a entrevista que Marco Véstia,
jogador do Grupo Desportivo Alcochetense, concedeu ao DIÁRIO DA REGIÃO.
Marco André Véstia Santos, nascido a 02/05/1986 (28 anos), natural do Barreiro, é um avançado que representa o Grupo Desportivo Alcochetense, equipa que disputa o campeonato da 1ª divisão distrital de futebol da AF de Setúbal. Começou a jogar futebol aos 7 anos de idade, e com apenas 28 anos já leva uma carreira de futebolista de 21 anos repartida por três clubes. Um dos mais cotados futebolistas do emblema de Alcochete, havendo a destacar o facto de contar no seu palmarés, ter sido internacional português pela seleção nacional sub-17. O DIÁRIO DA REGIÃO foi ao seu encontro e, Marco Véstia, acedeu em dar-nos uma entrevista onde passa em revista toda a sua carreira de futebolista.
Marco André Véstia Santos, nascido a 02/05/1986 (28 anos), natural do Barreiro, é um avançado que representa o Grupo Desportivo Alcochetense, equipa que disputa o campeonato da 1ª divisão distrital de futebol da AF de Setúbal. Começou a jogar futebol aos 7 anos de idade, e com apenas 28 anos já leva uma carreira de futebolista de 21 anos repartida por três clubes. Um dos mais cotados futebolistas do emblema de Alcochete, havendo a destacar o facto de contar no seu palmarés, ter sido internacional português pela seleção nacional sub-17. O DIÁRIO DA REGIÃO foi ao seu encontro e, Marco Véstia, acedeu em dar-nos uma entrevista onde passa em revista toda a sua carreira de futebolista.
Fala-nos da
tua carreira de futebolista?
Aos 7 anos de idade ingressei nas escolinhas do FC
Barreirense, clube onde me mantive até aos 20 anos. Tive a felicidade de
festejar o título e a subida à 2ª liga na época 2004/2005. Assinei um contrato
profissional e representei o Barreirense na 2ª Liga e na antiga 2ª Divisão B.
Pelo caminho tornei-me internacional português pela seleção nacional de sub-17.
Achei que tinha chegado ao fim o meu ciclo no Barreirense e optei por tomar um
novo rumo na minha vida deixando de ser profissional de futebol e terminar o
meu curso. Ingressei então no Alcochetense, clube que representei três épocas e
meia, tendo conseguido na 2ª época o título de campeão distrital. Saí para o
Cova da Piedade, clube onde fiz duas excelentes épocas tendo encontrado grandes
profissionais e onde cresci bastante como jogador. Há duas épocas atrás
regressei ao Alcochetense, onde me mantenho. Todos estes clubes estão no meu
coração, e agradeço às direções, treinadores, colegas, técnicos de
equipamentos, massagistas, os quais tenho partilhado grandes vivências e sempre
tive boas relações. Felizmente por onde passei consegui sempre ajudar e isso é
o principal.
Em que posição
atuas?
A minha posição é, avançado, onde por norma com a
ajuda dos meus colegas tenho a felicidade de conseguir fazer golos, mas quando
é necessário ajudo a equipa e jogo onde o treinador entender como nestas duas
últimas épocas em que desempenhei muitas vezes uma posição na ala, onde apesar
de aparecer bem na área e fazer golos, acabo como é lógico, por fazer mais
assistências para golo.
Quais os
momentos mais marcantes da tua carreira até agora (Melhores/Piores)?
As minhas duas
Internacionalizações pela Seleção de Sub-17, e ouvir o Hino Nacional, foi algo
de inexplicável. A subida à 2ª Liga pelo Barreirense ainda com idade de Júnior,
e também obviamente, ser Campeão Distrital pelo Alcochetense. Foram os melhores
momentos.
Quanto aos piores momentos tive muito poucos, mas posso
dizer que talvez tenha sido a minha saída do Alcochetense na minha primeira
passagem pelo clube pois deixei um grupo que estava junto à mais de três anos
onde era-mos muito unidos e tínhamos conquistado muitas coisas, com o momento
da despedida a ser bastante emotivo. Recordarei para sempre aqueles momentos.
Recordo também a tristeza da descida da 2ª Liga à 2ª Divisão B pelo Barreirense
e claro a descida do Alcochetense na secretaria por reformulação de quadros
competitivos, após termos assegurado a manutenção. Os outros maus momentos
foram no Barreirense quando tive Pubalgia no meu primeiro ano de Sénior e nesta
última época ao serviço do Alcochetense uma lesão num joelho que me deixou fora
de competição alguns meses, mas felizmente tudo isso ficou para trás.
A tua passagem
pelo Cova da Piedade foi positiva?
A minha passagem pelo Cova da Piedade foi muito
importante para mim. Cheguei ao clube numa fase transitória do mesmo, onde
muitos jogadores haviam saído e estava-se a traçar um novo rumo. Encontrei gente
muito apaixonada pelo futebol e pelo clube, ganhei bastante maturidade pois ao
fim de 6 meses no clube tornei-me capitão de equipa numa equipa bastante jovem
mas com muitíssima qualidade, fomos traçando um novo caminho que deu frutos
bastando olhar para onde está o clube neste momento, e que tem excelentes
profissionais no comando.
Regresso ao
Alcochetense?
O meu regresso ao Alcochetense aconteceu naturalmente
pois era um clube que sempre teve vontade em que o meu regresso acontecesse, e
quando se proporcionou foi uma grande alegria para mim. Pessoalmente posso
dizer que a primeira época correu-me muito bem ao contrário desta última, onde
por motivo de uma lesão num joelho tive fora de competição durante alguns meses
e isso afetou o meu rendimento nesta ultima época. Quanto ao facto de o clube
não ter atingido o objetivo a que se tem proposto que é a subida de divisão,
penso que a mesma estará muito perto de acontecer pois as condições que o
Alcochetense tem proporcionado aos seus jogadores e a paixão e competência que
as pessoas que o dirigem têm pelo mesmo, tenho a certeza que estará para breve
e esperemos que seja já no próximo ano. Será muito difícil mas lutaremos até ao
fim com esse propósito. Este clube com as excelentes condições de que dispõe e pela
massa humana que tem à sua frente merece estar em patamares acima do que tem
estado nos últimos anos.
Versão
2014/2015 do Alcochetense? Opinião sobre o novo treinador?
Tenho a certeza que a direção e a equipa técnica
liderada pelo Zé Pedro fará um plantel competente e com capacidades para lutar
pelo nosso objetivo principal que é dar a alegria aos adeptos de festejar mais
uma subida de divisão do clube e colocar o mesmo no patamar que merece estar,
mas para isso teremos de trabalhar muito e estarmos unidos para sermos melhores
que os nossos adversários. Quanto ao novo treinador o José Pedro, a única coisa
pelo qual posso dizer é enquanto jogador e colega, pois foi um grande jogador.
Ao vir para o Alcochetense enriqueceu o clube não só pela sua qualidade
futebolística que sempre foi inequívoca, bem como a título pessoal pois o Zé
foi sempre um excelente colega e como eu lhe costumava dizer, penso que o
futebol ficou mais pobre após ele ter deixado de ser jogador de futebol. Todos
esperamos que com este novo mister consigamos subir de divisão, se a direção do
clube o escolheu é porque é o Homem certo para o lugar certo, e eu enquanto
jogador tudo farei para que assim seja e tenho a certeza que os meus colegas
pensam o mesmo. E mais, tanto o Clube como o Zé merecem essa felicidade.
Perspetivas
para a época 2014/2015?
Os objetivos para a época que inicia é lutar pela
vitória em todos os jogos e claro conseguirmos o título e por conseguinte a
subida de divisão, sem esquecer claro a Taça da AF de Setúbal, pois o
Alcochetense é um clube que luta sempre pela vitória em todos os jogos. A
título pessoal espero que tudo corra bem e que possa ajudar o clube com golos,
com assistências e claro com a mesma entrega de sempre, para que possamos
atingir os objetivos a que o clube se propõe.
Convites para
ingressar noutros clubes?
Aquilo que posso dizer é que tenho tido a felicidade
de todos os anos existirem convites de clubes seja da mesma divisão onde estou
ou de divisões acima, mas felizmente tenho tomado sempre as melhores decisões e
onde tenho jogado tenho-me sentido sempre feliz e em casa. É por esse mesmo
motivo que não me canso de dizer que os três clubes que representei até agora,
guardo-os a todos no meu coração.
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